TERRA, O PLANETA DOS MACACOS!
Celso Athayde lança campanha contra o racismo e engaja milhares de pessoas na Semana do Macaco.
Celso
Athayde, fundador da CUFA – Central Única das Favelas, chamou a semana
que estamos em “a Semana do Macaco” e encontrou uma forma bastante
criativa e bem humorada de chamar à reflexão um tema polêmico na
sociedade, o Racismo.
Comparando
as semelhanças entre a diversidade racial dos macacos e a diversidade
étnica dos homens, Celso chamou a atenção para o fato de haver na
natureza macacos brancos, pretos, marrons, amarelos e vermelhos assim
como há homens louros, negros, morenos e pardos, botando uma lente de
aumento na constatação de que todos, brancos, indígenas ou negros,
guardamos semelhanças com nossos ancestrais primatas, não havendo razão
para a associação do animal apenas ao negro e, sobretudo, para os
tristes cenários de racismo que ainda se observa no Brasil.
Sucesso
absoluto na internet, a campanha teve a adesão de milhares de pessoas
que, em apoio, trocaram suas fotos de perfil pela de um macaco de
características semelhantes às suas e utilizaram as hashtagas
#SemanadoMacaco e #NaoaoRacismo . Ainda pelo caráter lúdico da proposta,
a campanha teve um enorme apelo também entre as crianças que tiveram a
chance de ser introduzidas ao tema de uma maneira bastante criativa e
reflexiva.
Com
o fim da Semana do Macaco, a campanha encerra-se neste domingo, dia
16/03, às 17horas, com uma grande celebração contra o racismo na Estrada
Intendente Magalhães, Madureira-Campinho , Rio de Janeiro. Na
festividade, que contará com um desfile da escola de samba Portela, os
componentes prometem fazer um grande abraço no desfile e se
caracterizar como macacos, pintando seus rostos.
Mas
se a campanha se encerra no domingo, a conscientização em favor da
igualdade social segue firme na luta contra o racismo. Como
desdobramento da campanha, os alunos da Escola Municipal Mário Fernandes
Pinheiro, em Campo Grande, Rio de Janeiro, farão na próxima
segunda-feira, 24/03, às 14 horas, uma exposição de suas “identidades
primatas”, como resultado da pesquisa sobre macacos que tivessem
aparência semelhante às suas, proposta pela Professora Verônica
Marcílio, baseada na campanha #SemanaDoMacaco.
Para mais informações sobre a Campanha do Macaco visite www.cufa.org.br
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